sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

[...]

Você se foi e nem pude me despedir
Foi sem que eu pudesse sentir o seu
abraço, seu afago e às cócegas de seu bigode
mesmo que, pela última vez...
No início quis me rebelar
Não queria de jeito nenhum
aceitar que você pudesse ter mesmo ido
Sem ao menos me falar: "Adeus"
Sem eu ter a chance de dizer (mais uma e pela última vez)
O quanto eu o amava e o quanto
Você me faria falta...
Eu normalmente não falo de você
Sei que muitos não me entendem
Acham que sou fria e insensível (e eu almejo ser isso)
Mal sabem eles o quanto a vida ensinou-me a atuar:
A sorrir quando meu coração grita por socorro,
A alegrar alguém quando na verdade
Eu quem preciso ser animada,
A não falar de uma das pessoas mais importantes da minha vida
Só por medo de não aguentar e deixar a emoção falar [ou chorar]
Mais alto...
Não reclamo por isso, pois a vida ensinou-me também
o valor das lembranças, lembranças estas
Em que as vezes me torno extremamente egoísta
Haja vista que as restrinjo apenas a mim
Guardando-as a todas as chaves possíveis
No lugar onde mesmo sem se despedir
meu PAI sempre vai estar!

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